Antimalarial cutaneous side effects: a study in 209 users

Cutan Ocul Toxicol. 2011 Mar;30(1):45-9. Epub 2010 Oct 18.

Thelma Skare1, Camila Ferrari Ribeiro2, Fernanda H. M.Souza2, Leticia Haendchen2, and Juliana Merheb Jordão2

1Department of Medicine, University Evangelic Hospital of Curitiba, Curitiba, Brazil, and 2Department of Dermatology, University Evangelic Hospital of Curitiba, Curitiba, Brazil

Abstract

Background: Antimalarial agents are commonly used drugs that may have skin side effects.

Objective: To study the prevalence of cutaneous side effects in antimalarial users.

Methods: We studied the prevalence of cutaneous manifestations in 209 antimalarial users, 127 with systemic lupus erythematosus (SLE) and 82 with rheumatoid arthritis (RA). As control we included 200 patients from the gynecologic and ophthalmologic departments who did not have antimalarial use. Patients were submitted to a structured questionnaire for demographic data, type of antimalarial drug used, and treatment time as well as skin complaints. Physical examination was performed by a dermatologist.

Results: In 159 of 209 (76%) of the antimalarial users, there were cutaneous findings. The most frequent was xerosis, followed by skin hyperpigmentation and pruritus. In 4.8% of the antimalarial users, allergic reactions led to drug withdrawal. When comparing them with the control group, skin hyperpigmentation and xerosis were more prevalent (p < .0001 for both), but pruritus was not (p = .39). No relationship could be found between the skin side effects and ethnic background, gender, antimalarial type, or treatment duration. Hair depigmentation was more common in SLE patients than in RA patients.

Conclusion: Cutaneous side effects in antimalarial users are frequent. Xerosis and hyperpigmentation are the most common findings.

Keywords: antimalarials; hyperpigmentation; pruritus; xerosis


 

 

Estudo comparativo de uso de Laser de diodo (810nm) versus luz intensa pulsada (filtro 695nm) em epilação axilar

Surgical & Cosmetic Dermatology - VOLUME 2 - Nº 3: Artigos Originais


Autoria

Fernanda Homem de Mello de Souza
Residente em dermatologia, terceiro ano, do Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba – Curitiba (PR), Brasil.

Camila Ferrari Ribeiro
Especializanda em dermatologia, segundo ano, do Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba – Curitiba (PR), Brasil.

Silvelise Weigert
Residente em clínica médica, segundo ano, do Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba – Curitiba (PR), Brasil.

Juliano Villaverde Schmidt
Médico dermatologista do Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba – Curitiba (PR), Brasil.

Lincoln Zambaldi Fabricio
Chefe do Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba Hospital – Curitiba (PR), Brasil.

Deborah Skusa de Torre Ataíde
Chefe do Ambulatório de Cosmiatria do Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba – Curitiba (PR), Brasil.

Introdução: Laser de diodo e luz intensa pulsada estão entre as tecnologias mais utilizadas para fins epilatórios.
Objetivo: Comparação entre essas técnicas na epilação axilar.
Métodos: 15 pacientes de fototipos II e III foram submetidas a três sessões regulares de luz intensa pulsada (695nm) – Plataforma Quantum HR® (Lumenis,Yokneam, Israel) na axila direita e Laser de diodo (810nm) – Light Sheer
® (Lumenis,Yokneam, Israel) na axila esquerda. Foi realizada contagem de pelos pré e pós-tratamento, além de aplicado questionário sobre efeitos adversos, dor e satisfação das pacientes.
Resultados: O escore de dor foi significativamente maior para a luz intensa pulsada, assim como o grau de inflamação (p<0,01 e p=0,03).Houve correlação significativa entre a fluência utilizada, a dor atribuída e o grau de inflamação para as duas técnicas (p<0,05). Ambas as técnicas proporcionaram redução significativa e semelhante na densidade de pelos. As pacientes consideraram o resultado final similar, porém à luz intensa pulsada foram atribuídos maiores efeitos colaterais. Não houve diferença na proporção de preferência entre os diferentes métodos (p=0,80).
Conclusão: Na amostra estudada, com os parâmetros descritos, houve menor dor e incidência de efeitos colaterais com o uso do Laser de diodo em comparação à luz intensa pulsada, e eficácia semelhante entre as duas técnicas.



Anais Brasileiros de Dermatologia

An. Bras. Dermatol. vol.85 no.3 Rio de Janeiro June 2010

Estudo de associação entre anticorpos anticardiolipinas e fenômenos vasculares periféricos em pacientes com esclerodermia sistêmica

Ana Paula Torres LiberatiI; Camila Ferrari RibeiroII; Thelma SkareIII

IResidente do Serviço de Clínica Médica do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba (Huec) - Curitiba (PR), Brasil
IIResidente do Serviço de Clínica Médica do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba (Huec) - Curitiba (PR), Brasil
IIIChefe do Serviço de Reumatologia do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba (Huec); professora titular da disciplina de Reumatologia do curso de Medicina da Faculdade Evangélica do Paraná (Fepar) - Curitiba (PR), Brasil

RESUMO

Isquemia é comum em esclerodermia sistêmica e é causada por vasoespasmo e trombose. As autoras analisaram a associação de eventos vasculares periféricos e anticorpos anticardiolipinas (aCl) em 54 esclerodérmicos. Em 100% deles existia Raynaud; 59,2% apresentaram cicatrizes estelares; 43,3%, telangiectasias; 14,8%, fenômenos tromboembólicos periféricos. ACl IgG foram positivos em 9,2% dos casos e o IgM, em 7,4%. Fenômenos embólicos periféricos estão associados a aCl IgG (p=0,03), não se encontrando associação com demais manifestações.



Anais Brasileiros de Dermatologia

An. Bras. Dermatol. vol.83 no.4 Rio de Janeiro July/Aug. 2008

 

Envolvimento mucocutâneo no lúpus eritematoso sistêmico e sua associação com auto-anticorpos

Ana Paula Bachtold MachadoI; Michelle Totti DykyjII; Nadine VandresenIII; Thelma L SkareIV

IMédica R2 do Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba; Curitiba (PR), Brasil
IIMédica R1 do Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba; Curitiba (PR), Brasil
IIIMédica R2 do Serviço de Dermatologia do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba; Curitiba (PR), Brasil
IVTitular da disciplina de Reumatologia da Faculdade Evangélica de Medicina do Paraná, chefe do Serviço de Reumatologia do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba; Curitiba (PR), Brasil

 

RESUMO

FUNDAMENTOS: As manifestações mucocutâneas são comuns em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico,podendo assumir espectro bastante variado.
OBJETIVOS: Estudar a prevalência de lesões mucocutâneas no lúpus eritematoso sistêmico e verificar suas possíveis associações com auto-anticorpos.
MÉTODOS: Submeteram-se 113 pacientes com lúpus eritematoso sistêmico a anamnese dirigida para envolvimento mucocutâneo e exame ectoscópico. Seus prontuários foram examinados para dados demográficos e perfil de auto-anticorpos como anti-Ro/SS-A, antiLa/SS-B, antiDNA e anti-Sm.
RESULTADOS: Os achados mais prevalentes foram os de fotossensibilidade (83,1%), alopecia (65,4%), eritema em vespertílio(54,3%) e fenômeno de Raynaud (53,9%). Em 46,9% existia algum tipo de queixa mucocutânea no momento do diagnóstico da doença. Encontrou-se associação entre a ocorrência de lúpus cutâneo subagudo e presença do anti-Ro/SSA (p = 0,03), do fenômeno de Raynaud e o anticorpo anti-Sm (p = 0,05) e do eritema em vespertílio e o anticorpo antiDNA (p = 0,03).
CONCLUSÃO: Os achados mucocutâneos estão presentes na maioria dos pacientes com lúpus sistêmico, existindo em aproximadamente metade deles no momento do diagnóstico. As lesões mais comuns foram fotossensibilidade, alopecia, eritema em vespertílio e fenômeno de Raynaud.

Palavras-chave: Anticorpos antinucleares; Dermatopatias; Lúpus eritematoso cutâneo; Lúpus eritematoso sistêmico; Membrana mucosa

 

 

Anais Brasileiros de Dermatologia

An. Bras. Dermatol. vol.80 suppl.3 Rio de Janeiro Nov./Dec. 2005

 

Importância do raio X e exame físico no diagnóstico da artrite psoriática e sua prevalência no Hospital Universitário Evangélico de Curitiba (HUEC)

Ana Paula Bächtold MachadoI; Deborah AtaídeII; Claudia SandriI; Nadine VandressenI; Juliana JordãoIII

IResidente do Serviço de Dermatologia do HUEC, Curitiba – Paraná (PR) – Brasil
IIResponsável pelo Ambulatório de Psoríase do HUEC, Curitiba – Paraná (PR) – Brasil
IIIAcadêmica do quinto ano da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba – Paraná (PR) – Brasil

RESUMO

FUNDAMENTOS: A artrite psoriática (AP) é doença inflamatória associada com a psoríase da pele ou das unhas, com fator reumatóide (FR) negativo e ausência de nódulos reumatóides. Pode ser extremamente agressiva, deixando o paciente incapacitado para realizar funções do dia-a-dia. A prevalência populacional é muito variável; historicamente oscila entre 2,6% e 7%, mas estudos recentes demonstram porcentagem variável de 23 a 69% na população com psoríase. O diagnóstico é de exclusão e, se realizado na fase inicial, oferece possibilidade de tratamento mais adequado, evitando complicações. O que define a presença da artrite é o exame físico adequado das articulações, já que o raio X pode estar normal. 
OBJETIVO: Este estudo tem a finalidade de avaliar a importância do raio X e do exame físico no diagnóstico da AP e sua prevalência nos pacientes com psoríase cutânea e ungueal do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba. 
MATERIAL E MÉTODOS: Trinta pacientes com psoríase em acompanhamento nesse serviço foram submetidos a anamnese e exame físico minuciosos. Eles foram questionados quanto a alterações articulares, tempo e severidade de doença e comprometimento ungueal. Os que apresentavam queixas articulares foram encaminhados para investigação por exames complementares: hemograma, FR, VHS, e raio X da articulação comprometida. 
RESULTADOS: A maioria dos pacientes (56,5%) referiu atralgia; contudo apenas três apresentavam artrite. Dos indivíduos com AP, um mostrou raio X normal, mas o exame físico estava alterado. 
CONCLUSÃO: O exame físico é fundamental para diagnóstico da AP; o raio X não. A prevalência de AP foi de 10%.

Palavras-chave: Artrite; Artrite psoriásica; Psoríase

 

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